É tanta coisa, que ela só consegue calar, são tantos lados, todos tão certos, tão desiguais. Está parada, em sua frente vê um mundo de possibilidades, vários caminhos, cada um levando a alguma alegria diferente, todos proporcionam lagrimas, de felicidade, como saber por onde caminhar?
Se afastar. Aquela casa não muito grande, mas cheia de quartos e intercambio na Rua Toneleiro, nas noites mais frias, quando ela perde o sono sem saber bem pelo que, parece ser o melhor abrigo, não só nessas noites, também nos dias de sol. A cidade maravilhosa sempre parece à solução ideal para todos os problemas. Tanta leveza.
Aquela cantora toda fora dos padrões, mas com a voz linda de viver, fez com que fizesse algumas constatações, estava melhorando, já era capaz de fotos melhores, ela sempre soube que fazer aquele curso seria a melhor das opções, por isso vale tanto se esforçar por aquilo, mesmo que agora ela esteja trilhando caminhos diferentes nesse sentido (sim, porque ela separa tudo em sua vida, existem milhares de caminhos para cada um dos setores), sempre será valido, sempre será mais um sonho realizado.
Então, a cantora acalmou por uns tempos, ela é apaixonada por Pedrinho, mesmo que ele seja só um engano... O que quero dizer é que durou pouco, sua paz acabou logo, ela tem a alma angustiada, tranqüilidade nunca permanece por muito tempo naquele coração, dessa vez, foi à conversa que trouxe de volta a angustia. Não era motivo para tanto, só palavras que já deveriam ter sido ditas, cumplicidade, uma voz que ela já escuta a alguns anos, misto de emoções, sensações, sentimentos.
Às vezes ela é assim, sai vomitando, jogando tudo na página em braço do PC porque só consegue se for assim, e ela gosta assim, misturando tudo, realidade e ficção, verdade e mentira, ninguém precisa saber qual o sentimento dela e qual é o inventado, só ela sabe o quando isso alivia, o quanto resolve conflitos internos. Ninguém entende nada, ninguém sabe onde começa, podem inverter os parágrafos, a historia é a mesma. É só ela, tão simples, tão complexa, eterna contradição. É assim que deve que ser, sem começo, meio ou fim.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
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