Parecia tão sem propósito telo em suas mãos agora, sentir seu cheiro, seu textura, seu peso...
Capa dura, solida, cores claras, deixa explicito que era possível “pescar” respostas.
Durante esse tempo todo, o “livro das perguntas” em sua cabeceira foi o que a manteve tão próxima dele, foi o que fez tudo parecer tão palpável.
Uma sensação estranha e boa, a de pensar que entravam na cabeça dela as mesmas palavras que entravam na dele, as mesmas perguntas, os mesmos sentimentos.
Lembrava daquela noite em que ele lera trechos do livro para ela, tantos sorrisos, tantos suspiros. Na manhã seguinte ela precisava daquele livro como o ar que respirava.
Era tão vazio pensar nisso agora, respostas diferentes para as mesmas perguntas. Agora tanto faz.
Era como acordar de um sonho bom. Ainda bem que sempre existem novos sonhos.
“Não é melhor nunca que tarde?” – Livro das Perguntas
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
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Um comentário:
... acho que o mais legal da historias das nossas vidas, digo isso em geral é que sempre existe um livro novo na pratileira com algumas paginas em branco pra gente escrever...
Vai de nos escrever um romance ou um drama...
Sempre adoro as palavras daqui!
Um beijo e um carinho
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